sexta-feira, 9 de março de 2007

À Luz, onde quer que agora brilhe.


AOS AMIGOS

Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos

de cada lado. Os amigos que enlouquecem e estão sentados,
fechando os olhos,

com os livros atrás a arder

para toda a eternidade.

Não os chamo, e eles voltam-se profundamente

dentro do fogo.

Temos um talento doloroso e obscuro.

Construímos um lugar de silêncio. De paixão.


Herberto Helder

4 comentários:

Helena disse...

Bom dia Zen. Aqui já abriste :) E posso finalmente dizer-te que amo Herberto Hélder. Conheço este poema, foi um dos que ficou cá dentro. depois de ler a Antologia poética dele, editada pela Assírio&Alvim.
Bom fds.

Zen disse...

Olá! Não consigo editar o post mais recente para abrir os comentários, nem sequer publicar um post novo... Será vírus, será Blogger? Nada não é certamente, e a chuva não bate assim.

Beijos pacientes, Zen

PS Pois é, minha querida, parece que partilhamos o Herberto como um dos homens das nossas vidas. Por mim, sou uma mergulhadora frequente no Photomaton & Vox, livro que ando a ler há uns bons 15 anos, :-))

Anónimo disse...

Ola
Vim aqui parar atraves de outro blog e adorei, vou passar aqui mais vezes, realmente uma pessoa sente-se zen no teu cantinho. E tem informações uteis. Como ando numa de cha- unica maneira de beber agua. Tenho que exprimentar o teu cha.
Jokitas, e vou-te linkar nos meus 2 cantinhos

Mishi disse...

Olá querida Zen!
Estava a ver que não conseguia deixar um comentário. :P
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Acho que fazes muito bem em fazer exercicio diário em vez de continuares a pagar um ginásio sem o frequentares. Poupa-se na carteira e ganha-se saúde!

Beijinhos