quarta-feira, 30 de maio de 2007

Sopa II.


Adoro sopa, mas uma das muitas inuficiências que tenho é a de não saber fazer sopa. As minhas sopas comem-se, sim, mas raramente são o que se possa chamar "saborosas". A minha mãe, por exemplo, pega em três ou quatro legumes correntes e faz sempre uma excelente sopa. Juro que não sei como é que ela consegue. Aliás, já me tentou explicar ("pões um bocadinho disto, um bocadinho daquilo e pronto"), mas creio que não consegui perceber. É preciso ter mão. Eu, quer use os mesmos lugumes ou outros, mais sofisticados, o mais que consigo é uma coisa com um paladar geralmente... diferente (e não necessariamente para melhor!). Se eu fosse capaz de seguir uma receita (coisa em que tenho toda a dificuldade), talvez me aventurasse por aí. Assim sendo, olha, é esperar que a inspiração ou a iluminação me alcancem.

Continuo sem me pesar, mas sinto que a roupa vai cedendo... Ou seja, quando finalmente chegar a hora da verdade, espero ter uma boa surpresa.


PS: Estou a fazer sushi (de arroz integral), que já estava com saudades. São servidas?

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Como diria o Herberto Helder...


... a ironia não salva, mas ressalva.

Sopíssima, pois.

Vou fazer uma sopa para me compensar do almoço disparatado que tive: uma sandes de ovo às 11h30 e uma sandes de panado às 14h30. De hidratos, e de má qualidade, estamos estão, e por hoje, conversados.

sábado, 26 de maio de 2007

Pontes.



1.
A minha vida tem sido isto, construir pontes sobre as águas (entendidas como matéria simbólica das emoções). Sempre é uma paisagem alternativa.

2.
Continuo afogada em trabalho. Há-de ser mais uma semaninha, digo. Ou duas.

3.
A comida vai-se controlando a maior parte das vezes. Mas tenho circulado sobretudo de carro, por andar carregada com pilhas de papéis, livros, acetatos, quilos de tralha avulsa. Os piores momentos, noto, os mais propensos à compulsão, são entre o final da tarde e a hora do jantar. Por que será? Terá a ver com a síntese das serotoninas e outras que tais? (Lembro-me de ter lido sobre isso algures.) Contudo, digo-me, se os agarrados à heroína conseguem, eu também hei-de conseguir. E, quando tenho dúvidas maiores, passo pelo blog da Mishi.

4.
Obrigada, Turbolenta, por teres tido a delicadeza de me deixar o único coment em dias. A minha caixa de comentários parece a Margem Sul vista pelo ministro Mário Lino, bem sei. Mas, ao contrário de ti, o facto não me chateia. Até acho graça.

5.
Informo que já não peso 102 quilos, terei regressado aos dois dígitos, mas também ainda não tive tempo para me pesar.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Indo ao que interessa.

Perguntam vocês: então e isso continua a ir? Hum. Digo-vos que talvez haja algum fundamento naquele estudo divulgado há tempos e que dizia que dormir mal faz comer mais, logo, engordar. Já vou em duas semidirectas seguidas, e tenho tido vontade de comer este mundo e o outro. Enfim, limitei-me a devorar este, já que me consegui controlar em relação ao outro.

Ah, parei os comprimidos milagrosos que devoram a fome, porque, por estes dias, preciso de trabalhar com a cabeça, o que é impossível com a nuvem de efeitos secundários que se abate sobre o raciocínio. Se calhar, nem em todos os dias se pode ter tudo. Por enquanto.

Rua Damasceno Monteiro, em Lisboa.



Pernas e coração ao alto.


Estou tão afogada em trabalho! Até quinta-feira, vai ser duro. O controlo alimentar segue, com algumas baldas no fim-de-semana. Isto vai em espiral (dois passos adiante, um passo atrás), mas o que interessa é que vá indo. Apetecia-me esticar o corpo na relva, com as pernas encostadas ao tronco de uma árvore. Mas na imaginação também se vive.

Milfontes.


Cresci nesta e nas outras praias desta foz única. Aqui, a Praia do Rio sob a névoa. Gosto de ir para a praia quando o nevoeiro cai sobre o mar.

Mais arte pública.

sábado, 19 de maio de 2007



A luta continua.

Sou de uma família em que os fins-de-semana são duros para quem faz dieta: o culto da comida impera nestes dias, até porque há muito quem seja geneticamente magro. Ontem à noite tive uma prova de fogo, com uma sardinhada inaugural de época. Consegui não tocar no pão e ficar apenas pelas sardinhas e pelos pimentos (+ três after-eights extra, confesso). Mas tenho de ser justa comigo: foi bom para uma viciada na comida em recuperação recente.
Tenho o palpite de que, começando a ver resultados, esta luta ainda se vai transformar num prazer.
Bom dia!
PS: Obrigada pelos vossos comentários. Maria, respondo-te assim que puder.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Consegui.

Ontem, por volta da hora do lanche, tive um pequeno episódio de compulsão. Num ápice, preparei e devorei um balde de gelatina e uma enorme sandes de queijo (há coisas que é preciso ter em casa quando se tem crianças). Vá lá que foi só uma - nos bons pouco velhos tempos teriam sido três. Havia dias que não comia nem pão nem queijo. Pensei: pronto, lixei tudo. Como sabemos, o problema é abrir a caixa de Pandora... A não ser que me conseguisse controlar e não voltar a comer até ir dormir, uma vez que me devia considerar mais do que jantada. E, minimizando os estragos, consegui. Yes!!!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2007


Por aí abaixo.

A dieta segue por aí abaixo (como quem fala do marcador da balança), ainda que com 'altos'. Espero já ter passado para os dois dígitos, mas ainda não me pesei. Talvez amanhã. O que me lembra que, certa vez, pesei-me na balança de uma farmácia que tinha a falta de gosto de a máquina dizer o peso em voz alta. Fiquei muito embaraçada nos meus 70 quilos de então, e creio que nunca mais me pesei numa balança pública. Pois, alguma vez terá de ser a primeira depois da última.

As pessoas sensíveis.


O meu filho está neste momento à porta do Campo Pequeno a manifestar-se contra as touradas. Nada a obstar, pelo contrário (abomino touradas), mas não posso resistir a preparar-lhe um bifinho de vaca irónico para o regresso a casa. (Embora não coma carne, cozinho-a quando não há outro remédio, mas sem provar.) E vai ter o bifinho pronto acompanhado de um poema. Enfim, estava mais a pensar nos quatro primeiros versos, mas, já agora, segue o poema todo.

As pessoas sensíveis
As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas
O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra
"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão."
Ó vendilhões do templo
Ó constructores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito
Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem.

Sophia

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Cayo Largo dos meus encantos.


Regresso.

Como disse, estou sem balança e pouco ralada com o assunto. Vou adoptar a receita da Mishi e passar a pesar-me na farmácia. Sempre posso guardar os papelinhos, é giro. Mas, há pouco mais de uma semana, tinha medido a cintura e hoje voltei a medi-la. Parece que tenho menos dois ou três centímetros. É verdade que, entretanto, tive de interromper os comprimidos milagrosos por ter estado doente e aquilo ter uma série de incompatibilidades medicamentosas, incluindo com coisas simples como a aspirina. O último comprimido que tomei foi na sexta e só hoje senti a fominha vertiginosa a regressar, ainda com pezinhos de lã, mas também é verdade que só hoje emergi verdadeiramente do limbo faringítico em que pairava havia dias. Amanhã regresso às drogas. (Sim, sei o que estão a pensar: que isto não é coisa que se pegue e largue, como as pastilhas. Mas foi mesmo uma contingência.)

terça-feira, 15 de maio de 2007

Meditação.


Há vários dias que me anda a apetecer aprender a fazer meditação. Mas, lugares recomendáveis para o fazer, só conheço a União Budista, em Belém, que está fora de causa por ser tão longe. Tenho de investigar.

segunda-feira, 14 de maio de 2007


Estou coisinha.

Isto é, estou doente, com uma faringite que me prende à cama há quase três dias. Se amanhã não estiver melhor, vou ao médico.

Respondendo à Morgane e à Mishi.

Querida Morgane, o que estou a tomar acaba por não querer dizer nada. Por exemplo, em tempos tomei Prozac, com que a Su está a ter óptimos resultados no que respeita à compulsão alimentar, e não me dei bem. Aqui, é mesmo caso para dizer que cada cabeça funciona à sua maneira. Mas acho que sim: deves procurar ajuda se não consegues resolver o problema sozinha - como em qualquer circunstância da vida...
Querida Mishi, pois, creio que te compreendo. Mas tenho um pavor imenso de cirurgias, além de que não distingo as diversas técnicas: balões, bandas, etc. Por outro lado, tanto quanto leio, não se sabe exactamente quais são os efeitos dessas técnicas a prazo, uma vez que se trata de recursos recentes. Além de que pelo menos uma dessas técnicas intrusivas (não sei qual) acarreta riscos de vida não negligenciáveis, segundo as estatísticas. Vá-se lá saber o que é melhor para nós - se o que escolhemos, se o que podíamos ter escolhido...

sábado, 12 de maio de 2007

Uma vela em pensamento, para que nunca mais.
Acendamos uma vela interior pela libertação de Maddie
e de todas as crianças cobarde e inaceitavelmente cativas e maltratadas.

Paz na Terra aos homens de má-vontade.

Alívio.


Redescobri uma dimensão da minha vida com que há muito, muito tempo, não convivia: há dois ou três dias que não sei o que é viver a pensar em (não) comer. Simplesmente não tenho fome. Isto é, como o suficiente e fico bem, não preciso de mais, nem de pensar nisso, nem de me debater comigo mesma. É um alívio tão grande que só o pode compreender quem se confronta ou confrontou com os fantasmas da compulsão irracional. Apesar das tremuras, das insónias, da nuvem mental e do resto. É como se fosse uma libertação (ainda que química). Será, como diz a minha médica, um pequeno barco para ajudar a atravessar o rio?

sexta-feira, 11 de maio de 2007


À Su.


"Minha cara, nada de fundamentalismos. Tb eu passei a tremer que nem varas verdes. Quando sou confrontada com tal realidade, respondo que estou com frio... São os custos dos 5kg que perdi neste mês de toxico(in)dependência, como tão bem lhe chamas :)Não sei qual é a maravilha do fármaco que estás a ingerir. Eu tomo uma dose tripla. Sim, isto à dúzia deve ser melhor e mais barato: fluoxetina (genérico do prozac) + topiramat(antiepiléptico) + 1 bomba para dormir um soninho composto. Este último nem sempre tomo. Só quando estou com a tal insónia ou com uma fome brutal.Uma coisa é certa: as minhas emoções e a minha voracidade estavam descontroladas. Com mais ou menos tremeliques, a coisa está a entrar na normalidade. Abençoadas drogas!"

Antes de mais, acabei de tomar a segunda dose. Valha-me Deus, que seja o que ele quiser. Estas coisas dos fármacos 'vareiam' muito de pessoa para pessoa. Em tempos não muito distantes, algo complicados, a minha médica achou que eu estava triste e ansiosa e receitou-me Prozac. Uma amiga jurava que alguns meses de Prozac lhe tinham salvado a vida, mas eu aguentei aquilo não mais do que três semanas: passava os dias a dormir em pé, não tinha energia para pensar (trabalho com a cabeça), tudo passava lá muito ao longe... desisti. Qualquer que seja a minha disfunção, aquele não era o remédio. Depois disso, a médica convenceu-me a tomar Zoloft: deixei de dormir (eu que sempre dormi que nem uma pedra), perdi a líbido, andava esfuziante como se estivesse numa festa permanente... desisti numa semana. Este princípio que me foi agora receitado chama-se "duloxetina". Vamos ver no que dá. Para já, um único comprimido implicou alterações do sono para duas noites, alteração da líbido, as tais tremuras, incapacidade de concentração mental... As tremuras e os outros sintomas reduziram com o tempo, Su? Ou permanecem tal e qual...? Beijos!

quarta-feira, 9 de maio de 2007


O peso das drogas leves.

A minha médica de família, pessoa que muito aprecio, convenceu-me a drogar-me. Isto é, sou daquelas que até a tomar uma aspirina resiste, não sei se estão a ver o género, quanto mais um ansiolítico, um anti-qualquer coisa, enfim, um drunfo.

Mas, desta vez, cansada também de mim, disse que sim. Apesar de todas as minhas crenças e pré e pós-conceitos sobre estas drogas, lá me decidi a tomar, ontem, um comprimido milagroso, que diz que é novo e tal. De facto, tiro e queda: estive todo o dia bem disposta, light (até achei normal que o meu filho se tivesse esquecido, como sempre, de levar o lixo para a rua) e... sem fome.

Ao jantar, custei a engolir um prato de couves-de-bruxelas (sem tempero) e nem consegui acabar um pequeno bife de atum. Inédito. O problema foi de noite, que passei numa espécie de antecâmara da insónia, meia a dormir, meia acordada. Acordei estranha, como se me tivesse passado um comboio por cima mas estivesse, ainda assim, cheia de energia. E, durante a manhã (decidi só voltar a tomar o milagroso amanhã), quem é que diz que me conseguia concentrar no que lia... Além de que as mãos me tremiam como se fosse alcoólica, mal conseguia escrever.

Ó Su, tu que te converteste à toxico(in)dependência por esta boa causa, diz-nos lá da justiça da tua experiência!

Já deram os parabéns à Mishi?

Se ainda não deram, ainda vão a tempo. Mas creio que a melhor forma de celebrarmos com ela é seguir-lhe o exemplo, tanto de perseverança quanto de alegria.


Outro abraço para ela.

Equilíbrio.


Respondendo à Mariana do Brasil.


"Olá,encontrei seu blog por acaso, navegando pela internet e gostei muito...creio mesmo que uma fase oral com alterações causam adultos com transtornos alimentares..queria fazer uma perguntinha...qdo vc se ve normalmente, vê-se gorda? tenho um sério problema de olhar o espelho e não encarar a realidade, principlamente em casa mas quando estou em lojas e principalmente em fotos eu paro e penso "nossa, mas eu estou assim mesmo?" custa a crer...enfim...alguem já lhe contou algo do genero?um abraçoMariana"

Sim, Mariana. Tenho exactamente a mesma percepção. Só me vejo gorda quando me vejo em fotos. Aliás, tenho ainda a dificuldade acrescida de nem sempre ter sido gorda, pelo que continuo a "ver-me" como comecei por me conhecer. Já falei nisto num post anterior, em como o facto de termos uma imagem distorcida de nós mesmas pode implicar uma falta de incentivo para prosseguir com uma dieta - pois, se não nos vemos gordas, vamos querer mudar o quê?!

E agora?

Molho leve e irresistível.

Ando fascinada com a descoberta de uma receita de molho para saladas que fiz recentemente. Creio, aliás, que já vi uma receita parecida num dos vossos blogs. Para quem, como eu, gosta de sabores fortes, esta é uma excelente maneira de comer salada. Então o molho é assim: mistura-se um iogurte natural e magro com um pouco de maionese light (podem variar entre pouca maionese ou mesmo nenhuma, se forem mais fundamentalistas). Juntem, a gosto, sal, pimenta, alho em pó (ou 'verdadeiro', cortado muito fininho) e "eneldo" (em espanhol, que creio que em português é tomilho). E pronto, é só misturar com uma salada com tudo.

domingo, 6 de maio de 2007

Às cegas.

A minha balança electrónica, toda xpto, pifou. Olha que bom! Tenho agora uma ansiedade a menos. Ou seja, tenho de passar a medir-me com a roupa, ou pela roupa. Por falar nisso, creio que esta saia me está um pouco mais larga na cintura...

Blogs privados.

Sei que sou um tanto desligada, sobretudo daquilo por que não nutro especial interesse, e sou até, na vida, uma pessoa bastante reservada, mas alguém me explica por que razão alguém se dá ao trabalho de privatizar um blog? Digo, um blog de interesse a que podemos chamar "geral", onde se escrevem banalidades do quotidiano, e não exactamente grandes segredos pessoais. É exactamente a contra-essência da Internet. Caramba, como eu gosto das democracias e, quem haveria de dizer, do fluir da luz.

Que se passa com a Cláudia?


Até por ser Dia da Mãe, alguém sabe da Cláudia (http://balanca-ko.blogspot.com/)? Escreveu há já algum tempo um post a dizer que o filho estava doente, com um problema crónico, e depois desapareceu durante algumas semanas. Agora, todos os posts do blog foram apagados. Fiquei um tanto apreensiva.


quarta-feira, 2 de maio de 2007


Trauma da fase oral.

Hoje, na Biblioteca Nacional, passei os olhos por um livrinho antigo do pedagogo João dos Santos. Requisitei-o logo, assim que o vi, porque suspeitei, pelo título, que me pudesse dar pistas sobre a intensidade com que procuro (e encontro) prazer e conforto na comida.O livro, de cujo título me esqueci (e estou com preguiça de ir ver), fala sobre a construção da fase oral da criança e sobre o modo como esta se projecta pela vida fora. Ou seja, da forma como a primeira relação com a mãe (a de nutrição, de satisfação - ou não - do instinto básico de comer) se projecta pela vida do indivíduo. Se esse primeiro padrão de relacionamento correu bem, a relação com a comida não deverá nunca chegar a ser um problema. Mas, se alguma coisa correu mal (só se sente o órgão doente), a criança/adulto tende a denotar a tendência de regressar sempre àquele nó de necessidade e/ou sofrimento. Já tinha falado nisto num dos meus primeiros posts, em como a minha mãe teve de fazer um desmame súbito aos meus dois meses, por causa de uma infecção no peito. E em como chuchei no dedo até à adolescência. Logo a seguir, substitui o dedo pelos cigarros (fumava dois maços por dia). E, finalmente, quando deixei de fumar, engordei 30 quilos. Suponho que, sem ter dado por isso, me tenha atafolhado em comida. Tudo via boca. Trauma da fase oral?
E vocês, alguma vez averiguaram a vossa relação com o desmame? Ou a forma como se relacionavam com a comida na primeira infância? Alguma pista que se possa relacionar com a compulsão alimentar de hoje?
Cores da dieta do dia (so far):
Salada de fruta
Bacalhau/cebola/bróculos/grão/azeite
(ataque de compulsão pós-almoço: quatro cubinhos de chocolate + meio pãozinho com queijo)
Rissol
Sopa+peixe-espada grelhado+laranja

A dieta às cores.

Ai de mim! A minha mãe chegou hoje do Alentejo para passar uns dias. Espero conseguir resistir mais ou menos heroicamente. Hoje comi coisas estranhas. Tive um dia muito comprido (das oito da manhã às 20h30), preenchido e stressante, do que resultou, por ordem de entrada em cena: meio pãozinho integral com um pacote pequeno de manteiga de alho; uma sandes de paio em pão integral; uma sopa; uma fatia de tarde de alho francês com legumes sem tempero; um panado no pão; um gelado (251 cal.) + 1 sopa materna + ervilhas (sem ovos) + uma fatia de bolo de amêndoas (que a minha mãe trouxe, por eu gostar muito) + uma rodela de paio que veio de não sei onde. Moral da história: comam como eu digo, não comam como eu comi. Shame on me.


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terça-feira, 1 de maio de 2007

Isto continua a ir.

Hoje houve piquenique, apesar da chuva. Comi como se fosse uma linda menina. Excessos, alguns, mas pequeninos. Boa semana a todas!

O Póvoas Parte II

Gostaria de partilhar convosco este blog (espero que não seja contrapropaganda):
http://dr-fernando-povoas.blogspot.com/

Sim, é verdade, implico com o homem. Mas o homem presta-se.