quinta-feira, 29 de março de 2007

Os 12 passos dos comedores compulsivos anónimos.






Procurei na Net, ainda que não com muita profundidade, e foi isto que encontrei.


Recordo que, segundo a Su nos conta, um grupo de auto-ajuda aos comedores compulsivos continua a funcionar na Igreja das Furnas, em Lisboa, próximo do Jardim Zoológico, às segundas, pelas 19h. Alguém sabe se são estes os passos que eles adoptam?


OS 12 PASSOS
dos comedores compulsivos anónimos
(versão brasileira)



1. Admitimos que éramos impotentes perante a comida e que tínhamos perdido o domínio de nossas vidas.

2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.

4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.

6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de todas as nossas imperfeições.

8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causadas.

9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

11. Procuramos através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós e forças para realizar essa vontade.

12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos transmitir esta mensagem aos comedores compulsivos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.







http://www.overeaters.org/


terça-feira, 27 de março de 2007

A brincar ao Cristo-Rei.



Se há muito tempo que não sobem ao Cristo-Rei... deixem-se estar.
Sempre escusam de pagar o balúrdio que custa o bilhete,
que a vista cá de baixo é igual.

Raiz de lótus.



Foi a minha última descoberta gastronómica, feita no supermercado asiático (http://www.eam.com.pt/), ali entre a Portela e Sacavém (vou lá com alguma frequência, sobretudo comprar algas nori tostadas e outros ingredientes para sushi). Cá em casa, todos detestaram, mas eu gostei muito. É excelente a acompanhar peixes fortes, como salmão, ou pratos que tenham molhos, como o de tomate ou molho branco. Já vem cortada em fatias finas, pronta a cozinhar e congelar. E coze-se num instantinho ao vapor. Ainda não explorei a raiz de lótus gastronomicamente, mas já percebi que se encontram muitas receitas (menos light) nas cozinhas orientais.


Lá consegui postar mudando o nome no Profile. É um buguesito do Blogger, que parece que não me ataca só a mim, segundo percebi depois de um "find" pela Net.

Não tenho conseguido perder peso, mas estou a conseguir controlar os impulsos mais compulsivos em relação à comida - e, essa sim, é uma grande vitória. Tenho de ir fazer uma ecografia aos ovários para ver se esta resistência estará relacionada com eles, mas tem de ser numa determinada altura do ciclo. Enfim. São as alegrias de chegar aos 41 anos. De qualquer modo, continuo a andar de metro para baixo e para cima. E, sempre que não estou muito atrasada, saio duas paragens antes da minha paragem de destino. É ver-me a caminhar todas as manhãs pelo Lumiar a fora.

Beijos,
Zen

Klimt.


domingo, 25 de março de 2007

Aleluia!



Estou de volta a Lisboa e à postagem, com a generosa permissão do Blogger. O Algarve continua igual: mar e mar... e a estrada de regresso ao Alentejo e a Lisboa. Mas há a família, também. O costume das festanças: queijos, pão, sobremesas, vinhos... Para esquecer, claro. No próximo fim-de-semana, a festança repete-se, desta vez no Alentejo. Ai de mim!

Mas fartei-me de andar a pé. Ainda esta tarde, o pós-disparates-do-almoço foi um passeio de mais de cinco quilómetros. Enfim, não salva tudo, mas é melhor do que nada.

Alguém recomenda um urologista em Lisboa?

Beijos,
Zen

segunda-feira, 19 de março de 2007

Ainda Caspar Friedrich.


Fome psicológica (esclarecimento).




Meninas, certamente que no post anterior não pretendia fazer a apologia da fome, muito menos da minha. Tenho sido visceralmente incapaz de passar fome, por mínima que seja. Essa é, aliás, a razão por que não consigo emagrecer.

Não me referia, pois, a passar fome no sentido da anorexia ou coisa que o valha, mas a ser capaz de aceitar conviver com a sensação pontual de fome. São coisas diferentes. Mas, possivelmente, quem não tem problemas de compulsão alimentar não consegue perceber facilmente do que falo. Quando se tem este tipo de problema, qualquer sensação de fome, por mínima que seja, é susceptível de causar uma necessidade de resposta desproporcionada. E a angústia ou a ansiedade projectada na comida não é solucionada com um iogurte ou uma fruta de três em três horas... A fome psicológica está para além desta razoabilidade.


domingo, 18 de março de 2007

Pormenor importante.



Vi escrito em qualquer lugar, mas só lentamente compreendi o seu alcance:


Quando se pretende perder peso, é preciso aprender a aceitar e a coexistir com a sensação de fome.


Isto pode parecer pacífico a muita gente, mas pode também ser extraordinariamente problemático para os que, como eu, têm uma relação viciada e emocional com a comida.


Apercebi-me de que oiço por vezes dizer coisas como "estou cheia de fome há horas!", e de que eu dificilmente conseguiria aguentar essa sensação por horas - nesse meio tempo, já teria encontrado meio de comer o que houvesse à mão (ou mesmo o que não houvesse).


Aceitar a "sensação de fome", portanto.






As alegrias de andar a pé.


Descobri Caspar Friedrich, o grande pintor alemão do Romantismo. Para nunca, mais vale tarde, não é?~
Pois cá continuo alegremente com o meu projecto de retorno à condição pedestre. Dizem-me que ando cheia de energia, o que se só se pode dever ao facto de ter reintensificado a actividade física c-o-n-t-í-n-u-a (nada daquela vida de ir de carro até ao ginásio, pedalar meia hora a contragosto e regressar ao carro, do carro para a garagem, da garagem para casa).
Na sexta-feira, até consegui arrastar o meu amor para um passeio nocturno, de quase uma hora, pelas ruas de Benfica. E ontem à tarde fomos ao Colombo... a pé. É menos de meia hora para lá chegar (levei mais tempo do que isso a convencê-lo). E ainda descobrimos coisas inesperadas sobre os lugares onde passamos diariamente de carro.
Uma das nossas meninas (obrigada!) enviou-me um e-mail a dizer que, no ano passado, perdeu 12 quilos em apenas alguns meses... só a caminhar durante uma hora por dia, sete dias por semana. Lembrem-se deste bom exemplo, que eu farei o mesmo.
Um abraço para todas,
Zen

quarta-feira, 14 de março de 2007

Adeus, ginásio!



Tomei uma decisão: deixar o ginásio. Por várias ordens de razões.

Primeiro, porque abomino ginásios, a cultura de ginásio, a estética da cultura de ginásio, a conversa de ginásio e por aí adiante.

Segundo, porque há mais de um ano que pago uma mensalidade que não é irrisória por um serviço de que usufruo esporadicamente. Sou, portanto, uma boa cliente. Ou, se preferirem, pago para aplacar uma má consciência, que permanece por resolver de forma eficaz.

Terceiro, last but not least, é a segunda vez que faço uma tentativa de fazer ginásio com regularidade e... engordo. Da vez anterior, engordei dois quilos num mês. Desta vez, tendo cuidado com a alimentação, não perdi um grama. E não, também não perdi volume, pelo que não creio que o aumento de peso se deva a mais massa muscular (além de que ninguém me sabe dizer quanto tempo a massa muscular "nova" demora a formar-se). Medido na maquineta, da vez anterior, que foi há uns meses, ao fim de quatro semanas tinha mesmo mais massa gorda do que no início. Há qualquer coisa no meu metabolismo que funciona idiossincraticamente com o exercício, pelo que, até perceber o que é, me recuso a gastar 700 euros por ano em vão.

E também não vou ficar parada. Comecei por tirar o passe e passar a andar de metro, escada acima, escada abaixo. Hoje, fui almoçar com uns amigos à Amadora... de comboio, escada acima, escada abaixo. Há dois dias que não tiro o carro da garagem. Além de que redescobri o gosto sociológico leve e solto pela gente diversa que coabita comigo no metro.

Mais: proponho-me a andar a pé, coisa que já tinha feito, com bons resultados, no Verão passado. Todas as noites, uma volta de 40 minutos ao quarteirão. Pode ser um bocadinho monótono, sim, mas da passadeira também não se avista grande paisagem...


E consegui não falar de chás, hem?


Beijos e abraços,

Zen



sexta-feira, 9 de março de 2007

À Luz, onde quer que agora brilhe.


AOS AMIGOS

Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos

de cada lado. Os amigos que enlouquecem e estão sentados,
fechando os olhos,

com os livros atrás a arder

para toda a eternidade.

Não os chamo, e eles voltam-se profundamente

dentro do fogo.

Temos um talento doloroso e obscuro.

Construímos um lugar de silêncio. De paixão.


Herberto Helder

quinta-feira, 8 de março de 2007

E o chá branco, que já foi dos imperadores.

Conheço quem não morra de amores pelo chá branco, mas eu sou muito boa cliente. Enfim, cada um terá de encontrar os chás que lhe ficam bem.

(Da Net:)

Chá branco

O chá branco contém propriedades que ultrapassam o chá verde na prevenção do cancro do cólon. Quando investigadores da Oregon State University’s Linus Pauling Institute testaram as capacidades dos dois tipos de chá em travar o desenvolvimento dos pólipos do cólon, o chá branco revelou-se 10% mais eficaz. Este tipo de chá era considerado em tempos como um elixir da imortalidade reservado apenas aos imperadores. Uma crença que não é de todo disparatada, já que contém uma maior quantidade de antioxidantes que qualquer outro chá, prevenindo várias doenças. “Quem bebe regularmente chá tem maior protecção contra certas patologias, como cancro ou doenças cardiovasculares, uma vez que estas reacções são neutralizadas pelos antioxidantes presentes no chá branco”, refere a Dra. Helena Cid, nutricionista e membro da Associação Portuguesa dos Nutricionistas. Aliás, as propriedades terapêuticas do chá branco têm sido objecto de estudo pela comunidade científica, que as considera superiores às do chá verde. Embora o teor de antioxidantes encontrado em ambos os tipos seja semelhante, o menor processamento do chá branco dá-lhe mais vantagens. “

quarta-feira, 7 de março de 2007

Ainda a soja.



Muito à pressa, que o trabalho aperta, mas só para acrescentar que o problema da soja não terá a ver com o facto de ser ou não transgénica. E, ao que parece, os orientais não comem assim tanta soja quanto julgamos (sobretudo produtos de soja não fermentada, que parece ser a mais nociva à tiróide).


Obviamente, sou leiga no assunto, mas fiquei com a pulguinha atrás da orelha. Deixo três linkezinhos elucidativos sobre o assunto, repescados na Net à pressa, entre os muitos que podem encontrar se procurarem por "soja+hipotiroidismo":









Beijinhos e abraços,

Zen



PS

Como ando cheia de trabalho e com pouca vontade de o fazer, o que implica sempre maiores demoras, tenho-me baldado ao ginásio, além de andar a comer umas fatias de pão extra+alperces secos+não sei o quê, que não estavam no programa. Shame on me.


terça-feira, 6 de março de 2007

Páscoa feliz!




O ramo galego da nossa família está de visita a Portugal, e isto, minhas amigas, está a ser uma desgraça. Felizmente só vêm de anos a anos. Das entradas à tradicional queimada, passando pelo licor de café, caseiro, feito pela vizinha da Rosa Maria, já se comeu e bebeu de tudo com largueza e abundância. Religiosamente, todas as noites (ao almoço também há, eu é que me baldo). É esperar que passe, pois. Para mim, o último jantar pantagruélico será esta noite, que vou depois até aos meus pais, que têm uma dieta dieteticamente irrepereensível. A ver vamos se me vingo, ao menos, numas caminhadas por Milfontes acima e abaixo.

Mas não quer este infeliz intervalo dizer que desisti! Não, nem pouco mais ou menos. Aliás, sejam melhores do que eu e resistam aos disparetes. Serão recompensadas.

Um beijo pascal a todas,
Zen

domingo, 4 de março de 2007

Chá muji, o primeiro dos meus chás preferidos.


Conforme o prometido algures, venho hoje falar um pouquinho sobre chás.

Os chás são óptimos, claro, mas convém lembrar a primeira regra da sua ingestão: variar. Sobretudo no caso de chás particularmente ricos em teaninas e saponinas (e são quase todos os que mais se encontram no mercado generalista), capazes de se tornarem danosas para o organismo. Só variando se pode garantir que o chá não se torne tóxico, sobretudo se o ingerimos em grandes quantidades (mais de três chávenas por dia). Por isso, minhas amigas, um chá por dia é o ideal! Vira o dia e toca a outro. E há tanto por onde escolher...


Fico um pouco preocupada quando ouço alguém dizer que bebe, por exemplo, dois litros de chá verde por dia - todos os dias. Eu, além do mais, não poderia, até porque o chá verde é muito rico em taína, pelo que sinto imediatamente a tensão arterial a subir... Os flavonóides são excelentes no combate aos radicais livres, sim, mas muita gente parece desconhecer que, se ingeridos em excesso, se tornam tóxicos, acabando por propiciar os mesmos radicais. É o chamado morrer da cura...


Além disso, há outros chás tão ou mais ricos em flavonóides e outros nutrientes do que o chá verde. O chá branco, por exemplo, que é um dos meus preferidos. Ora procurem na Net as propriedades do chá branco e surpreendam-se!



O inconfundível chá muji

Mas hoje queria era mesmo falar do chá muji (ou mogi, ou mugi...), para muita gente o mais delicioso dos chás. Trata-se de um simples chá de cevada tostada, que conheci através dos meus amigos macrobióticos. Ainda para mais, como o confirma o Varatojo, é "excelente para ajudar a queimar a gordura animal do corpo e perder peso, para refrescar e para tratar o fígado". No Verão, com limão, é um refresco maravilhoso. E pode-se beber à noite porque, embora seja levemente estimulante da actividade cerebral, não tem teína. Tem, isso sim, um sabor intenso e suave, a fazer lembrar o café, sempre bom, quente ou frio. Compra-se em qualquer casa de produtos naturais. Ora experimentem lá e depois contem!

sábado, 3 de março de 2007

A tarte de tofu com tomate (e a tiróide).


A pedido de várias famílias, mais exactamente duas, aqui fica a receita da tarde de tofu com tomate que a minha amiga São me ensinou. Nada mais fácil!

Faz-se um leve refogado (com pouquíssimo azeite, em frigideira anti-aderente) e junta-se-lhe uma lata de tomate de 800 gr, esmagando os tomates com as mãos. Juntar, a gosto, louro ou outras ervas e deixar cozer como qualquer molho de tomate. À parte, desfazer com as mãos o tofu de uma embalagem de 400 gr. Quando o molho de tomate estiver quase cozido, apurado q.b., juntar três ou quatro cebolas picadas finamente ou alho grancês, mais o tofu. Temperar a gosto, com pesto (pode substituir por manjericão, enfim), noz moscada... o que vos apetecer. Opção para dias santos: cobrir com pinhões e queijo ralado. Também podem juntar um ovo batido, suponho, para ligar. Colocar sobre uma base de tarte e ir ao forno, até ganhar consistência. Serve-se com uma grande salada verde.

Os perigos da soja?
Hoje descobri na Net que há médicos que encontram uma correlação entre um elevado consumo de soja e seus derivados (leite de soja, tofu, seitan...) e problemas de funcionamento da tiróide, mais exactamente hipotiroidismo. Assim de repente, penso nos orientais, esses grandes consumidores de soja, sem me parecer que tenham ar de quem sofra da coisa. Mas também me parece que onde há fumo há fogo. A investigar melhor.

Beijinhos,
Zen


PS
E fui mesmo investigar melhor. Procurem no Google "soja+hipotiroidismo" e vejam o que encontram. De facto, não sei se coincidentemente ou não, os meus indicadores da tiróide aproximaram-se pela primeira vez do hipotiroidismo... depois de, desde Setembro, ter passado a comer bastante mais derivados de soja (sobretudo tofu e iogurtes). Hum.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Por falar em mudanças...


... Estreei-me na postagem de imagens. Se queremos lidar com o corpo, nada melhor do que começar a enfrentá-lo. Por mais que isso possa soar estranho. Aqui sou eu no Verão passado, numa manhã nos confins de Aragão. O peso era sensivelmente o que tenho hoje.
E lá fui à ginástica, para meia horinha de dia sim, dia não. Hoje fiz só 20 minutos de passadeira e depois uma meia hora de piscina, para exercitar o resto dos músculos do corpo.
Tenho no forno uma óptima tarde de tofu com tomate. Mais tarde, com mais tempo, deixo a receita.
Beijinhos energéticos,
Zen