Resisto à tentação de me impacientar comigo mesma, de me culpabilizar, ainda que não à de compreender quais são as motivações profundas para o meu comportamento alimentar compulsivo. Continuo a acreditar que, se as conseguir desvendar, as posso mais facilmente desarticular, quebrar o padrão. Ontem à noite, não resisti a duas torradas de bom tamanho, vá lá que com AlproSoja Light e não manteiga (mais quatro ou cinco bolachas de manteiga).
Aparentemente, o tipo de relação que temos com a comida é estabelecido na infância, em fase muito precoce. Terá a ver com o modo como se é alimentado em bebé, ou mesmo ainda durante a gestação. Vi uma vez os resultados de um estudo que provava que fetos cujas mães se tinham alimentado insuficientemente durante a gravidez (seria o caso da minha, a quem tudo dava vontade de vomitar?) vinham depois a ser adultos tendencialmente obsesos, parce que à conta de um funcionamento mais lento dos avisos de saciamento emitidos pela hipófise.
Nem mais: já há algum tempo que percebi que, se conseguir resistir durante uma boa meia hora (45 m) depois de comer uma quantidade equilibrada, não terei sensação de fome durante algumas horas - mas, se não conseguir resistir a essa meia hora, sou capaz de passá-la a comer ou a picar, continuamente, até ficar literalmente enfartada. É, de facto, como se o aviso de "já é suficiente" chegasse ao retardador, embora creia que isso tenha também a ver com o facto de comer muito depressa, o que urge, óbvia e urgentemente, corrigir.
Hoje será dia sim (ginásio), mas estou cheia de trabalho sedentário...
Beijinhos e abraços,
Zen
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2 comentários:
Olá! Nunca tinha ouvido falar sobre essa teoria, achei muito interessante. Beijinhos e bom fim de semana!
Achei de veras interessante ,ás tantas tambem aconteceu comigo,tem um bom fim de semana,beijokas.
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