Uma das nossas girls, já não sei qual (Mishi?), fala recentemente sobre a ingestão de (ácido linoleico conjugado CLA ) para emagrecer, fazendo ou não desporto. Quero sugerir-vos que investiguem melhor os efeitos coleterais do ácido linoleico, sobretudo porque é uma substância de uso intensivo pouco recente e, portanto, ainda pouco estudada... a prazo. De qualquer modo, sabe-se que o ácido linoleico (vejam o óleo de onagra, por exemplo) é desaconselhável a quem tem cancro da mama. Logo, haja prudência.
Dieta do tipo sanguíneo
Ontem à tarde apanhei um pedaço de um programa na RTP2 sobre obesidade. Estavam presentes uma Maria João Fagundes (especialista em Comportamento Alimentar, de Santa Maria), um cirurgião plástico e o tal Fernando Póvoas. Este Póvoas, como sabe quem passou à frente de uma livraria nos últimos tempos, escreveu recentemente um livro qualquer sobre dietas. Pareceu-me, por sinal, um indivíduo verdadeiramente seco e desinteressante, ao melhor género "estreitinho de ideias" (tem qualquer coisa de Salazar, fisionomicamente falando, mas isso é um pormenor). Às tantas, a apresentadora começou a comentar as diferentes dietas inventariadas no livro do indivíduo: lá veio o floclore das dietas das cores, disto e daquilo, e mais o horror, clamava o Póvoas, de não se lhes conhecer o pedigree científico (de que ele se deve considerar o paradigma). Lá chegaram à dieta do grupo/tipo sanguíneo (há uns livrinhos baratos, por grupo sanguíneo, à venda na Terra Pura, no Colombo), e o Póvoas murmurou, ainda que baixinho, que tinha achado que dava algum resultado (mas também é verdade, digo eu, que a dita dieta, mesmo não limitando quantidades, retira fritos a açúcares de todas as dietas, creio).
Ser ou não ser fã
A parte mais interessante foi quando o cirurgião plástico ali presente, presumo que farto do paleio do senso-comum do Póvoas, lhe perguntou de chofre o que é que ele pensava das alergias como causadoras da obesidade. O Póvoas engasgou-se e tudo o que conseguiu dizer foi: "Não sou fã." "Não é fã de quê?", perguntou-lhe o outro, com alguma impaciência. "Aquela coisa de se fazer os testes? Acho que não tem nada a ver." Bom, do Póvoas e do seu achismo ficamos conversados por aqui. E então o cirurgião plástico marimbou-se no outro e contou a sua própria experiência: tinha emagrecido "drasticamente", disse, depois de ter descoberto que era alérgico ao glúten e ter deixado de comer pão e outros alimentos que o tenham.
Conhecer as nossas alergias alimentares
O que me lembrou logo da minha amiga T. Perdeu bastantes quilos e resolveu uma série de problemas intestinais e digestivos (que arrastava há anos, sem sucesso, pela medicina alopática) depois de consultar uma cinesiologista alimentar (ignoro se com ou sem pedigree científico, mas que lhe resolveu o problema), em Bruxelas, onde vive, a qual determinou todos os alimentos a que era alérgica, e eram bastantes. Por exemplo, cereais e farinhas, só de trigo-espelta. Citrinos, lácteos e pimentos, out. E por aí adiante. Alguns alimentos, só teve de cortar temporariamente. Outros, disse-lhe que teria de o fazer para toda a vida. E mais: a consulta da dita cinesiologista alimentar custava, há um ano, 50 euros. Nada que se pareça com o balúrdio de 300 euros que me pediram há mais tempo, numa clínica de Lisboa, para fazer um teste de alergias alimentares - e que, assim sendo, não fiz.
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2 comentários:
olá.
Estou de queixo caido, nunca tinha ouvido tal coisa: alergias alimentares q provocam disturbios...
Mas compreendo que faça muito sentido, pois a vez q fui a um nutricionista fiquei desmotivada, pq ela simplesmente olhou para mim e fez um plano de dieta, e o q eu estava à espera seria de um estudo depois de umas analises, ou seja imaginava q ela quizesse conhecer o meu corpo por dentro...
jitos
eu tive um problema digestivo à uns meses atrás e a minha endocrinologista deu-me uma lista de alimentos para eu evitar, baseado no meu tipo sanguíneo que é o O (e que é igual ao dela por iso pode explicar-me bem o assunto) bastante similar á que indicam nos livrinhos do Dr. D'Adamo- No meu caso era evitar sobretudo farinha de trigo, lacticínios, citrinos, café, tabaco. Passei a comer pão de centeio, leite e iogurtes de soja e não voltei a tocar em laranjas e senti francas melhorias com o efeito secundário de ter perdido peso.
Quanto a esse Dr., estive a dar uma olhadela a esse livro no supermercado e sinceramente é um amontoado de ideais mais que batidas sobre dieta e perda de peso, tenho a certeza que qualquer uma de nós blogueiras light, num dia de copy e past na net faria melhor que aquilo.
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