Eis a informação preciosa que a (o?) Su generosamente (muito obrigada!) deixou neste blog: a notícia da existência dos Adictos da Comida Anónimos. Segue-se um excerto tirado da Net, que não sei se ainda está actualizado, mas não será difícil descobrir (mais tarde vou ligar para ambas as igrejas), ou mesmo passar por lá.
"Adictos da comida anónimos. É assim que se chama o grupo de apoio aos comedores compulsivos nascido recentemente em Lisboa. Um grupo de apoio a pessoas que sofrem de desordens alimentares – comedores compulsivos, anorécticos, bulímicos, pessoas que têm problemas com a comida, não necessariamente gordos. Um grupo que segue o modelo dos 12 passos dos Alcoólicos Anónimos e que se reúne às segundas-feiras na Igreja das Furnas (Sete Rios), pelas 19 horas e às quintas na Igreja de Fátima (Avenida de Berna), pelas seis e meia."
Há poucos grupos de entreajuda em Portugal, é um facto, ainda que comecem a despontar. Tenho uma amiga que vive na Alemanha, onde perdeu mais de 20 quilos com a ajuda das sessões semanais e as orientações dietéticas dos Weight Watchers (uma dieta sem qualquer proibição, mas baseada numa atribuição de pontos a cada porção de alimentos, sendo que não se pode passar de X pontos por dia, ou por semana, já não me lembro). Há uns tempos, contactei a Weight Watchers, como quem lhes lembra que não existem em Portugal, mas responderam-me que o nosso país não estava no seu horizonte de investimentos.
A balança é que teima em não baixar o peso, creio, embora me tenha portado bem nos últimos dias. O que me está a angustiar um bocadinho, por duas razões de saúde: primeira, nas últimas análises, a minha tiróide, que sempre foi saudável, estava com indicadores mesmo no limite da nomalidade (no sentido do hipotiroidismo); por outro lado, detectaram-se uns quistos nos ovários, que, como sabem, também propiciam aumentos de peso. A ver vamos. Bom, mas que raio de espírito para uma pessoa estar a exibir logo de manhã, a falar de doenças...!
Alegria, alegria, que é um novo dia!
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
sábado, 24 de fevereiro de 2007
O vício da comida e a luta dos outros.
Pensamos muitas vezes que estamos sozinhas (já só falo no feminino, pois os homens não aparecem por aqui), mas não será de todo verdade. Com o patrocínio da CNN, aqui ficam uns quantos testemunhos:
http://www.cnn.com/2007/HEALTH/conditions/02/22/VS.binge.eating/index.html
E já agora, que estamos em maré de americanices, aqui fica um outro link, a remeter para um belo conjunto de peso e um igualmente belo projecto de vida:
http://www2.oprah.com/health/bob/bestlife/challenge/challenge_stories_350_101.jhtml
http://www.cnn.com/2007/HEALTH/conditions/02/22/VS.binge.eating/index.html
E já agora, que estamos em maré de americanices, aqui fica um outro link, a remeter para um belo conjunto de peso e um igualmente belo projecto de vida:
http://www2.oprah.com/health/bob/bestlife/challenge/challenge_stories_350_101.jhtml
A obesidade psicológica.
Os meus homens queixam-se de que estou insuportável, pelo que devo estar mesmo. Com TPM. Vá lá que não me deu para comer, pelo menos por enquanto (se bem que as noites é que são mais difíceis). Até por isso, e apesar de estar cheia de trabalho, lá me obriguei a ir até ao ginásio, nesta lógica da meia-hora dia sim, dia não. Compromisso é compromisso. Meia hora de passadeira seguida de um bom banho turco sempre varrem muita neura, acreditem.
Hoje confirmei que há o ser-se gordo de corpo e o ser-se gordo de cabeça, e que as duas coisas não coincidem necessariamente. No meu ginásio, andava a cirandar de máquina em máquina uma miúda loura que me farto de ver lá. Magríssima, sempre vestida como uma top-model. Hoje ouvia-a comentar que já tinha feito... (sim, vão ler bem) 2h30 de treino. (!!!) Deve haver ali alguma obsessão, pela certa. E eu, que às vezes me sinto culpada de não me sentir culpada por ser gorda, não tive qualquer dúvida de que as gramas (certamente imaginárias) com que a rapariga luta são bem mais pesadas que os meus 30 kg a mais...
Beijos, vou trabalhar,
Zen
Hoje confirmei que há o ser-se gordo de corpo e o ser-se gordo de cabeça, e que as duas coisas não coincidem necessariamente. No meu ginásio, andava a cirandar de máquina em máquina uma miúda loura que me farto de ver lá. Magríssima, sempre vestida como uma top-model. Hoje ouvia-a comentar que já tinha feito... (sim, vão ler bem) 2h30 de treino. (!!!) Deve haver ali alguma obsessão, pela certa. E eu, que às vezes me sinto culpada de não me sentir culpada por ser gorda, não tive qualquer dúvida de que as gramas (certamente imaginárias) com que a rapariga luta são bem mais pesadas que os meus 30 kg a mais...
Beijos, vou trabalhar,
Zen
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
(Cravada pela Turbolenta)
Nem imaginas como estes exercícios de auto-exposição, ainda que inócuos, são difíceis para mim. Mas porque pediste, aqui vai.
JOGO DAS SETE PERGUNTAS
7 COISAS QUE FAZES BEM
1 – Observar as pessoas.
2 - Tomar sempre posição/partido perante as circunstâncias.
3 - Apresentar reclamações.
4 - (...).
5 - Escrever e falar de improviso.
6 - Ser solidária.
7 - Arroz de pato, sushi e peixe no forno.
7 COISAS QUE NÃO FAZES OU NÃO SABES FAZER
1 – Ser mais exigente com a minha aparência.
2 - Guardar coisas materiais (como bilhetes, cartas, cartões antigos...).
3 - Dominar as minhas emoções.
4 - Assumir o meu valor.
5 - Conversa de salão.
6 - Viver num ambiente organizado.
7 - Ultrapassagens e marcha-atrás.
7 COISAS QUE TE ATRAEM NO SEXO OPOSTO
1 - Inteligência
2 - Honestidade
3 - Sentido de humor
4 - Espiritualidade
5 - Generosidade
6 - Capacidade de improviso
7 - Disponibilidade para evoluir
7 COISAS QUE TU DIZES
1 - Que seca!
2 - Desculpa lá, mas...
3 - Ó Virgem Santíssima!
4 - Isso não é justo!
5 - Olha, paciência! Da próxima é melhor.
6 - Não tenho saudades de nada.
7 - Poemas (recitados de cor e a despropósito).
7 CELEBRIDADES
1 - Os meus pais
2 - Oprah
3 - Madre Teresa
4 - Fernando Pessoa
5 - ???
6 - Playa Sirena, em Cayo Largo, Cuba
7 - O meu mestre de Reiki preferido
JOGO DAS SETE PERGUNTAS
7 COISAS QUE FAZES BEM
1 – Observar as pessoas.
2 - Tomar sempre posição/partido perante as circunstâncias.
3 - Apresentar reclamações.
4 - (...).
5 - Escrever e falar de improviso.
6 - Ser solidária.
7 - Arroz de pato, sushi e peixe no forno.
7 COISAS QUE NÃO FAZES OU NÃO SABES FAZER
1 – Ser mais exigente com a minha aparência.
2 - Guardar coisas materiais (como bilhetes, cartas, cartões antigos...).
3 - Dominar as minhas emoções.
4 - Assumir o meu valor.
5 - Conversa de salão.
6 - Viver num ambiente organizado.
7 - Ultrapassagens e marcha-atrás.
7 COISAS QUE TE ATRAEM NO SEXO OPOSTO
1 - Inteligência
2 - Honestidade
3 - Sentido de humor
4 - Espiritualidade
5 - Generosidade
6 - Capacidade de improviso
7 - Disponibilidade para evoluir
7 COISAS QUE TU DIZES
1 - Que seca!
2 - Desculpa lá, mas...
3 - Ó Virgem Santíssima!
4 - Isso não é justo!
5 - Olha, paciência! Da próxima é melhor.
6 - Não tenho saudades de nada.
7 - Poemas (recitados de cor e a despropósito).
7 CELEBRIDADES
1 - Os meus pais
2 - Oprah
3 - Madre Teresa
4 - Fernando Pessoa
5 - ???
6 - Playa Sirena, em Cayo Largo, Cuba
7 - O meu mestre de Reiki preferido
Bolo de anos, chocolate, batatas fritas, vinho tinto, pão, queijo...
A viagem a Sul correu como se esperava... Estava-se mesmo a ver. Nem me peso para não desmoralizar. Que carma! Na próxima encarnação quero ser geneticamente magra, está decidido. Não quero voltar a passar por estas ansiedades e culpabilizações. Entretanto, há que continuar. Amanhã, por exemplo, há ginásio! Um, dois, esquerdo, direito...!
Muito obrigada pelas vossas mensagens. Mas estou com uma gripe tão grande que só peço cama e calor..., não tenho ânimo para responder mais personalizadamente, como mereciam.
Beijinhos e abraços,
Zen
Muito obrigada pelas vossas mensagens. Mas estou com uma gripe tão grande que só peço cama e calor..., não tenho ânimo para responder mais personalizadamente, como mereciam.
Beijinhos e abraços,
Zen
Menos um quilo rumo a sul.
Vou passar uns dias a sul, ainda que com o computador atrelado (sem Net) e a pasta de trabalho a abarrotar.
É difícl fazer o cômputo rigoroso desta primeira semana, porque, entretanto, a médica me receitou um diurético. Há três/quatro dias, pesava mais três quilos do que peso hoje - pura água acumulada, e ainda não estamos no Verão. Mas enfim, a balança marca menos um quilo do que marcava há uma semana. Não sei se perdi peso ou água ou ambos. Mas, pelo menos, e com tanta aldrabice alimentar pelo meio, ele não parece ter subido.
Agora, a comer com os papás e com os sogros durante quatro dias, é que vai ser difícil!...
Beijinhos e abraços, feliz Carnaval,
Zen
É difícl fazer o cômputo rigoroso desta primeira semana, porque, entretanto, a médica me receitou um diurético. Há três/quatro dias, pesava mais três quilos do que peso hoje - pura água acumulada, e ainda não estamos no Verão. Mas enfim, a balança marca menos um quilo do que marcava há uma semana. Não sei se perdi peso ou água ou ambos. Mas, pelo menos, e com tanta aldrabice alimentar pelo meio, ele não parece ter subido.
Agora, a comer com os papás e com os sogros durante quatro dias, é que vai ser difícil!...
Beijinhos e abraços, feliz Carnaval,
Zen
Do AlproSoja Light à hipófise.
Resisto à tentação de me impacientar comigo mesma, de me culpabilizar, ainda que não à de compreender quais são as motivações profundas para o meu comportamento alimentar compulsivo. Continuo a acreditar que, se as conseguir desvendar, as posso mais facilmente desarticular, quebrar o padrão. Ontem à noite, não resisti a duas torradas de bom tamanho, vá lá que com AlproSoja Light e não manteiga (mais quatro ou cinco bolachas de manteiga).
Aparentemente, o tipo de relação que temos com a comida é estabelecido na infância, em fase muito precoce. Terá a ver com o modo como se é alimentado em bebé, ou mesmo ainda durante a gestação. Vi uma vez os resultados de um estudo que provava que fetos cujas mães se tinham alimentado insuficientemente durante a gravidez (seria o caso da minha, a quem tudo dava vontade de vomitar?) vinham depois a ser adultos tendencialmente obsesos, parce que à conta de um funcionamento mais lento dos avisos de saciamento emitidos pela hipófise.
Nem mais: já há algum tempo que percebi que, se conseguir resistir durante uma boa meia hora (45 m) depois de comer uma quantidade equilibrada, não terei sensação de fome durante algumas horas - mas, se não conseguir resistir a essa meia hora, sou capaz de passá-la a comer ou a picar, continuamente, até ficar literalmente enfartada. É, de facto, como se o aviso de "já é suficiente" chegasse ao retardador, embora creia que isso tenha também a ver com o facto de comer muito depressa, o que urge, óbvia e urgentemente, corrigir.
Hoje será dia sim (ginásio), mas estou cheia de trabalho sedentário...
Beijinhos e abraços,
Zen
Aparentemente, o tipo de relação que temos com a comida é estabelecido na infância, em fase muito precoce. Terá a ver com o modo como se é alimentado em bebé, ou mesmo ainda durante a gestação. Vi uma vez os resultados de um estudo que provava que fetos cujas mães se tinham alimentado insuficientemente durante a gravidez (seria o caso da minha, a quem tudo dava vontade de vomitar?) vinham depois a ser adultos tendencialmente obsesos, parce que à conta de um funcionamento mais lento dos avisos de saciamento emitidos pela hipófise.
Nem mais: já há algum tempo que percebi que, se conseguir resistir durante uma boa meia hora (45 m) depois de comer uma quantidade equilibrada, não terei sensação de fome durante algumas horas - mas, se não conseguir resistir a essa meia hora, sou capaz de passá-la a comer ou a picar, continuamente, até ficar literalmente enfartada. É, de facto, como se o aviso de "já é suficiente" chegasse ao retardador, embora creia que isso tenha também a ver com o facto de comer muito depressa, o que urge, óbvia e urgentemente, corrigir.
Hoje será dia sim (ginásio), mas estou cheia de trabalho sedentário...
Beijinhos e abraços,
Zen
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Ginásio e bibliografia.
E deu.
Estabeleci um plano de ataque via ginásio. Dia sim, dia não, para começar. Meia hora de passadeira, com eventual passagem rápida pelas máquinas de musculação, se me apetecer, o que será raro. Sempre com a companhia dos phones, que me salvam da aridez do deserto. Entretanto, é preciso caminhar dez minutos a descer para chegar ao ginásio, e depois subir. Tudo isso conta, claro! E hoje será dia sim.
A propósito, já repararam na frequência dos ginásios? A maior parte das pessoas que lá vai é muito magra, embora se comecem a ver cada vez mais gordos, mesmo que poucos. Enfim, passo temporadas tão grandes sem pôr lá os pés (ou o resto) que, de cada vez que regresso, já passou uma geração e dá quase para fazer um estudo sociológico.
Ontem à noite ainda procurei alguma bibliografia na Net sobre obesidade e compulsão alimentar. Não encontrei nada de extraordinariamente revelador (mas suspeito de que haja coisas interessantes entre os blogs brasileiros de pessoas que sofrem de transtorno compulsivo alimentar - a investigar), mas este link tem algumas coisas interessantes, num género relativamente light (!!!!), para começar:
http://www.bodypositive.com/whatisit.htm
Estabeleci um plano de ataque via ginásio. Dia sim, dia não, para começar. Meia hora de passadeira, com eventual passagem rápida pelas máquinas de musculação, se me apetecer, o que será raro. Sempre com a companhia dos phones, que me salvam da aridez do deserto. Entretanto, é preciso caminhar dez minutos a descer para chegar ao ginásio, e depois subir. Tudo isso conta, claro! E hoje será dia sim.
A propósito, já repararam na frequência dos ginásios? A maior parte das pessoas que lá vai é muito magra, embora se comecem a ver cada vez mais gordos, mesmo que poucos. Enfim, passo temporadas tão grandes sem pôr lá os pés (ou o resto) que, de cada vez que regresso, já passou uma geração e dá quase para fazer um estudo sociológico.
Ontem à noite ainda procurei alguma bibliografia na Net sobre obesidade e compulsão alimentar. Não encontrei nada de extraordinariamente revelador (mas suspeito de que haja coisas interessantes entre os blogs brasileiros de pessoas que sofrem de transtorno compulsivo alimentar - a investigar), mas este link tem algumas coisas interessantes, num género relativamente light (!!!!), para começar:
http://www.bodypositive.com/whatisit.htm
Mais alegrias internéticas.
Fui atacada por um bicho qualquer destes que nos atacam na Net e que me impede de abrir sequer a página de login do Blogger (a página não pára de acender e apagar, não se fixando, por mais que se tente clicar). Estou agora a tentar entrar via e-mail de confirmação de registo. Vamos ver se dá. Se lerem isto, deu.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Dia 3, o primeiro do resto da minha vida.
Hoje foi o terceiro dia.
Quando se deixa de fumar, este é um dia crítico. Aliás, quem consegue não fumar durante os terceiro, quarto e quinto dias pode ter a certeza de que já passou a parte pior. Tudo o que vier a seguir será mais fácil. Por falar em deixar de fumar, se o querem fazer, não façam a asneira que eu fiz, que foi deixar de fumar de repente (fumava dois maços/dia, no mínimo), sem qualquer forma de compensação (por exemplo, exercíco físico). Resultado: engordei 30 quilos num ano, e não consigo perdê-los. O metabolismo ficou, ao que parece, atordoado.
Hoje, ainda comi mais pão do que devia, mas, em compensação, fiz meia hora de passadeira no ginásio (obrigada SIC Notícias, pela companhia) e mais dois quilómetros a pé. Espero que sempre dê para compensar.
Pedido 1:
Alguém que tenha um blogspot me explica, por favor, como é que se afixa um daqueles contadores de kg perdidos à entrada do blog? São gratuitos? Parecem-me muito responsabilizadores.
Pedido 2:
Alguém tem bibliografia sobre compulsão alimentar (de preferência da Net) que me/nos recomende?
Beijos a todas (onde é que estão os eles?), tenham um dia cheio de luz,
Zen
Quando se deixa de fumar, este é um dia crítico. Aliás, quem consegue não fumar durante os terceiro, quarto e quinto dias pode ter a certeza de que já passou a parte pior. Tudo o que vier a seguir será mais fácil. Por falar em deixar de fumar, se o querem fazer, não façam a asneira que eu fiz, que foi deixar de fumar de repente (fumava dois maços/dia, no mínimo), sem qualquer forma de compensação (por exemplo, exercíco físico). Resultado: engordei 30 quilos num ano, e não consigo perdê-los. O metabolismo ficou, ao que parece, atordoado.
Hoje, ainda comi mais pão do que devia, mas, em compensação, fiz meia hora de passadeira no ginásio (obrigada SIC Notícias, pela companhia) e mais dois quilómetros a pé. Espero que sempre dê para compensar.
Pedido 1:
Alguém que tenha um blogspot me explica, por favor, como é que se afixa um daqueles contadores de kg perdidos à entrada do blog? São gratuitos? Parecem-me muito responsabilizadores.
Pedido 2:
Alguém tem bibliografia sobre compulsão alimentar (de preferência da Net) que me/nos recomende?
Beijos a todas (onde é que estão os eles?), tenham um dia cheio de luz,
Zen
domingo, 11 de fevereiro de 2007
A nabice dos iniciados.
Como vêem, para publicar este segundo post, apaguei, sabe Deus como, o primeiro... E pronto: perdi, também, todas as vossas palavras. Felizmente, tinha-as salvado no coração.
"Ser solidário assim tão longe e perto" (...)
Conhecem esta belíssima canção/poema de José Mário Branco? É-vos dedicada! A todas as que me vieram deixar, tão brilhante e sensivelmente, palavras de alento e boas-vindas. Palavras solidárias. Palavras contra a indiferença, que acabam por ser também contra a indiferença que muitos obesos tendem a projectar sobre si mesmos. Não me vai ser possível agradecer-vos uma a uma, como gostaria (tenho um exame na terça-feira, estou stressada como qualquer estudante), mas, a cada uma, muito obrigada.
Tento muitas vezes desbravar as razões pelas quais sinto necessidade de comer compulsivamente.
Por que o faço?
Que vazio estou a preencher?
De que fonte, verdadeiramente, me vem a fome que nenhuma comida é suficiente para aplacar? Contra o quê como?
O que é que, profundamente, a comida que ingiro alimenta?
Freud dizia que ter consciência de que se é tímido é meio caminho para se deixar de ser tímido, e penso muitas vezes em que, se conseguisse tomar CONSCIÊNCIA das origens da minha fome, estaria a meio caminho de a eliminar. Não se pode controlar um inimigo desconhecido, não é? Mas é tão difícil descobrir o que nos move subterraneamente... Vou continuar a escavar rumo à luz, não há outro caminho.
Ontem, dia 1, portei-me quase bem. Fui ao ginásio. Ah, um truque: descobri que o cardio-fitness, que deve ser das actividades mais desinteressantes desta vida, se torna suportável com uns simples head-phones (é assim que isto se escreve?), melhor ainda se ligados à televisão (no caso dos ginásios que a tenham), sempre se vai aprendendo alguma coisa. E os 40 minutos lá passaram suportavelmente... com a ajuda da SIC Notícias.
Beijos, e não se esqueçam de que hoje é DIA SIM.
Tento muitas vezes desbravar as razões pelas quais sinto necessidade de comer compulsivamente.
Por que o faço?
Que vazio estou a preencher?
De que fonte, verdadeiramente, me vem a fome que nenhuma comida é suficiente para aplacar? Contra o quê como?
O que é que, profundamente, a comida que ingiro alimenta?
Freud dizia que ter consciência de que se é tímido é meio caminho para se deixar de ser tímido, e penso muitas vezes em que, se conseguisse tomar CONSCIÊNCIA das origens da minha fome, estaria a meio caminho de a eliminar. Não se pode controlar um inimigo desconhecido, não é? Mas é tão difícil descobrir o que nos move subterraneamente... Vou continuar a escavar rumo à luz, não há outro caminho.
Ontem, dia 1, portei-me quase bem. Fui ao ginásio. Ah, um truque: descobri que o cardio-fitness, que deve ser das actividades mais desinteressantes desta vida, se torna suportável com uns simples head-phones (é assim que isto se escreve?), melhor ainda se ligados à televisão (no caso dos ginásios que a tenham), sempre se vai aprendendo alguma coisa. E os 40 minutos lá passaram suportavelmente... com a ajuda da SIC Notícias.
Beijos, e não se esqueçam de que hoje é DIA SIM.
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