quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Bósnia-Herzegovina/MOSTAR

Pouco mais do que uma vila encravada entre montanhas desertas, o Mundo conheceu Mostar pelas piores razões, quando ela se tornou na cidade-mártir da Guerra dos Balcãs. Mesmo hoje, é impossível percorrê-la sem um arrepio na alma. A meias com o burburinho colorido das ruas, não há parede que não exiba marcas, ainda frescas, das feridas. A antiquíssima ponte, reconstruída agora, tal e qual, sob os auspícios da UNESCO e da comunidade internacional, permanece como símbolo de que a vida se reconstrói - apesar dos pesares e das cicatrizes. O Rio Neretva, belíssimo, tem o mais espantoso verde-água que alguma vez me foi dado ver.

Sim, estão a ver bem. Permanece a tradição de os mais jovens e afoitos mergulharem pelo menos uma vez da ponte, como afirmação pública da sua virilidade.
Nesta tarde, foram cinco os mergulhadores. E tivemos a sorte de estar lá.


A caminho de pôr os pés nas águas do Neretva.



Belíssimo rio. Não me cansarei de dizê-lo.







O autoclismo alternativo de uma gelataria.


A reconstrução avança, mas.
As marcas pequenas são de metralhadora; as maiores, de morteiro.


1 comentário:

Lua disse...

Obrigado pelo apoio, pelo incentivo e pelas palavras. Adorei as fotos :, que vontade de dar um mergulho ;) ehehe