segunda-feira, 23 de julho de 2007

gmail

Alguém faz o favor de me enviar um convite para o gmail? Obrigada.

luta.contra@sapo.pt

Porque gosto do sol sobre o mar tranquilo.




Olás, queridas blogoleitoras! Longa ausência, heim?! Ainda não fui de férias, mas tenho andado ocupada com outras coisas e com alguma preguiça em escrever... Obrigada por terem continuado a passar por cá. Também tenho passado por aí, mesmo se em silêncio.
Indo ao que interessa, os fantásticos comprimidos continuam a cumprir o milagre de cada dia: ajudar a controlar a compulsão alimentar. Os efeitos secundários dos primeiros tempos (tremores, confusão mental, etc.) desapareceram. Contudo, apesar de eu comer agora muito-muito menos, a balança teima em não descer. Não sei se por um qualquer efeito secundário (o meu metabolismo já demonstrou, em ocasiões anteriores, ter um comportamento pouco previsível), se por qualquer desequilíbrio hormonal relacionado com o funcionamento dos ovários (andavam uns quisozitos por lá há uns meses) ou da tiróide (que, nas últimas análises, estava no limite do hipotirodismo). É preciso lembrar que tenho 41 anos, a idade em que as mulheres começam a enfrentar estes problemas. Vou esperar que a minha médica regresse de férias para ver o que se passa.
Apesar disto, sinto-me muito animada. Há que enfrentar um problema de cada vez. Viver sem ter necessidade de comer este mundo e o outro é já uma primeira conquista.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

As alegrias dos equilíbrios químicos (ainda que induzidos).




Ao contrário do que possa parecer, não estou a dormir desde há uma semana... Apenas estive fora. Continuo fascinada com os efeitos da duloxetina em mim: não só como muito menos, como resisto, sem grandes dificuldades, a coisas que antes engoleria compulsivamente se acaso me passassem à frente (pão, queijo, gelados, chocolate...). Continuo em estado de espanto com esta diferença - posso agora ter uma ideia de como é a vida dos "normais", dos que não sofrem de compulsões alimentares.


Contudo, é engraçado perceber que o padrão mental continua activo: ainda que acorde sem fome, acordo muitas vezes a pensar no que irei ou não comer a seguir; e basta acontecer um sobressalto psicológico maior para olhar em volta a ver o que se pode comer, ou simplesmente ter uma vontade aguda de comer qualquer coisa - a diferença, agora, é que o mais das vezes, depois, não encontro nada que me apeteça comer (!!!), ou como uma fatia de pão (disse: uma) e fico saciada.


Creio que a balança mexeu alguma coisa para baixo (um quilo ou dois), mas é díficil dizer... com esta balança que deve ter quase a minha idade (a electrónica está avariada). Um destes dias, quando encontrar uma balança de farmácia que não tenha um ecrã electrónico exposto, peso-me.



Su: "Cá chegou direitinha a encomenda", como na canção, só ainda não tive tempo de a ver. Muito obrigada.